sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dicionário Ambiental

Hoje eu estava dando uma olhadinha no site do Ministério do Meio Ambiente e achei algo muito útil para pesquisadores, estudantes, curiosos, etc. É sempre bom ter um dicionário ambiental para ajudar a entender os termos ambientais na visão de vários autores.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Chuva ácida

Uma das conseqüências da industrialização e consumo de combustíveis fósseis é a chuva ácida. Mas o que é a chuva ácida? Segundo Smith a chuva se torna ácida quando o seu pH fica abaixo de 5,65 sendo seu caráter ácido associado à poluição do ar.
O estudo da chuva ácida iniciou em 1872, com o químico inglês Robert Angus Smith, na cidade de Manchester. Por se tratar de uma cidade industrializada, ele notou naquela época, que existiam diferenças no ar em vários pontos da cidade e resolveu iniciar um estudo a respeito, publicando o relatório "Air and rain: the beginnings of a chemical climatology" ou "Ar e água: princípios da climatologia química". Esse relatório só foi conhecido com maior relevância a partir de 1981, sendo apresentado para a Academia Real de Ciência da Inglaterra através do Sr. E. Goham.
Na década de 80, vários lagos do Canadá e da Europa tiveram aumento da concentração de alumínio, tornando tais lagos letais para a vida aquática. Esses lagos ficaram conhecidos como lagos mortos.
Os principais efeitos da chuva ácida são: modificação da fauna e da flora, solubilização de metais pesados nos solos, alteração química dos solos, efeitos nos processos biológicos de decomposição e nitrificação, corrosão de monumentos históricos e edificações, no organismo humano ocorrem às diminuições das defesas através do stress tornando o organismo susceptível a infecções, alergias e doenças.
A composição normal da atmosfera é de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 0,90% de argônio, 0,03% de dióxido de carbono e 0,07% de outros gases. A maioria dos pesquisadores informam que as precipitações de chuva ácida ocorrem por causa das emissões indiscriminadas de dióxido de enxofre (SO2) e de óxidos de nitrogênio (NO2) na atmosfera. Essas emissões pode podem ser precipitadas rapidamente no solo, antes de serem absorvidas pela umidade do ar, depositando-se em árvores, edifícios, lagos ou podem ser levadas por milhares de quilômetros através do vento. Essa precipitação chama-se SECA, ao se juntar posteriormente com água, ocorrem reações químicas que tornam a água ácida.
As principais formas para evitar a ocorrência de chuvas ácidas são a utilização de bio-combustíveis, utilização de filtros em chaminés de fábricas, monitoramento contínuo da qualidade do ar, punição de indústrias que não atendem as especificações de emissões na atmosfera definidas na legislação.
Fontes:
BAINES, John D. Chuva ácida. São Paulo: Scipione, 1992, p. 47 (folhetos).
HAAG, Henrique Paulo (coord.) Chuvas ácidas. Campinas: Fundação Cargill,1985.
SILVA FILHO, Emanuel Vieira. Chove chuva ácida! Ciência Hoje. v.16 n.91 p.20-26, jun.1993.

sábado, 21 de junho de 2008

Folclore e Consciência Ambiental

Iara, a Sereia dos Rios
Temporada; 07 de Junho a 31 de Agosto
Dias e Horários; Sábados e Domingos as 16h
Teatro Humboldt
Ingresso; R$15,00 inteira e R$7,50 meia entrada (aposentados e estudantes com carteirinha)
Capacidade; 430 Lugares
Duração; 45 minutos
Informações; 11 5686.4055
Endereço; Av. Eng. Alberto Kuhlmann, 525 · Interlagos ·
Faça sua reserva por bilheteria@humboldt.g12.br ou compre seus ingressos pelo site www.bilheteria.com.
ESTACIONAMENTO Gratuito no Local
VAGAS PARA DEFICIENTES
AR CONDICIONADO
Responsável - Prem Sundarí
11 7864 3577
55*80*51200

E-mail: thais@dharmaciadeartes.com
www.dharmaciadeartes.com

Após o espetáculo feira de reciclagem.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sacola retornável


Não é de hoje que as sacolas retornáveis, também conhecidas como Eco Bags ou simplesmente Shopping Bags, fazem parte do nosso dia-a-dia. As sacolas de tecido surgiram originalmente em 1862, sendo sinônimo de praticidade e baixo custo. Nos anos 80 elas ganharam força no Brasil, mas somente hoje, seguindo os passos da Europa, começam a frear uma praga moderna que acompanha o consumismo. Atualmente as Eco Bags além de demonstrarem que os seus usuários são ecologicamente responsáveis, tornaram-se objetos de moda. A produtora de moda Lilian Pacce chegou a expor vários modelos de sacolas retornáveis em uma exposição itinerante intitulada de "Eu não uso plástico".


Nos Estados Unidos, a cidade de São Francisco, foi pioneira ao banir as sacolas de plástico no ano de 2007 de todo o comércio. Tal atitude está sendo vista com surpresa e espanto, já que nos anos 50 iniciou-se o uso de sacolas plásticas pelos consumidores americanos, por se tratar de uma embalagem sanitariamente e ecologicamente mais favorável (não era mais necessário derrubar árvores para a produção de sacolas de papel). Com o passar do tempo eles notaram que as sacolas plásticas não eram tão ecológicas assim, já que eram facilmente encontradas em aterros sanitários, cursos d'água e enroscadas em animais marinhos.

O tempo de degradação do tecido é de 6 meses a um ano.
Para produzir 100 milhões de sacolas plásticas são necessários 430.000 galões de petróleo e o tempo estimado para a degradação de uma sacola plástica é de 100 anos. Estima-se que no Brasil são produzidas por ano mais de 200 mil toneladas de plástico, o que representa aproximadamente 10% de todo o lixo do país.

Fontes:






terça-feira, 17 de junho de 2008

40 anos do Clube de Roma

Este mês o Clube de Roma completa 40 anos de existência e junto dele o conceito de desenvolvimento sustentável e para que tal marco não seja esquecido, está ocorrendo um encontro dos membros do clube onde serão discutidos itens e metas para o desenvolvimento sustentável no mundo.
Durante a festividade o clube irá comentar sobre o foco de suas futuras atividades como: a crise dos ecossistemas e a degradação do meio ambiente; a urgência em prosseguir com a economia baseada em baixas emissões de carbono para evitar as mudanças climáticas; os desafios da globalização e as vulnerabilidades do sistema econômico internacional; o aumento dos preços dos alimentos e energia, uma crescente competição por terras, água e outros recursos vitais de igual crescente população mundial; a crescente desigualdade em um mundo cheio de pobreza e depravação extrema de posses; a busca por justiça, segurança e paz em um mundo cada vez mais independente.
O Clube de Roma também está lançando um programa integrado de pesquisa internacional, consultoria, e atendimento de metas para líderes mundiais e para o público que se identifica com as estratégias e focos do Clube. O programa se intitula "Um novo caminho para o mundo em desenvolvimento".

Para saber como ocorreu a evolução histórica do Clube de Roma acesse o blog da Profa. Amália Maria G. Godoy.

"O conceito de sustentabilidade sugere que a sociedade seja capaz de satisfazer às próprias necessidades sem reduzir as oportunidades das gerações futuras, preservando a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais. Os princípios de sustentabilidade norteiam-se em quatro aspetos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito." (Margret Engel - Sustentabilidade - PUC/PR 2007).

sábado, 14 de junho de 2008

Postos de coleta de óleo


Para evitar que o óleo de cozinha usado seja eliminado no ralo ou no lixo, o Instituto Akatu de Consumo Consciente criou uma rede de coleta de óleo em âmbito nacional.
Basta conferir no link abaixo, onde entregar o óleo usado:
http://www.akatu.org.br/central/noticias_akatu/2008/onde-entregar-o-oleo-usado

O óleo eliminado no ralo, além de favorecer o entupimento do encanamento das residências, custa caro no tratamento da água nos municípios, ou seja, no fim das contas são os próprios consumidores que acabam pagando pelos seus maus hábitos domésticos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dinos no youtube

O Greenpeace fez uma campanha bem humorada sobre desmatamentos e queimadas na Amazônia. Vale a pena conferir!





http://www.youtube.com/watch?v=2-xSNCe2Aek

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Resíduos Perigosos

Diariamente, vários tipos de resíduos produzidos nos domicílios brasileiros são destinados incorretamente. Esses resíduos, chamados de perigosos, podem causar danos à saúde por conterem substâncias químicas como metais pesados.
Destinando corretamente estes resíduos, evitamos a contaminação do solo, lençóis freáticos e cursos d'água.
Mas quais são esses resíduos? Pilhas, baterias, embalagems de inseticídas, lâmpadas fluorescentes, remédios vencidos, latas de tinta, cartuchos de tinta de impressora, tonners, oléos vegetal e mineral queimados, pneus.
O Brasil possui algumas resoluções no Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA que legislam a respeito de resíduos perigosos. A Resolução nº 23/1996 comenta quais são esses resíduos e a resolução nº 257/2000, prevê a devolução de pilhas e baterias que contenham metais pesados aos fabricantes depois do fim de sua vida útil, seguindo o princípio do poluidor pagador. A resolução nº 258/1999 regula a importação de pneumáticos, ou seja, informa sobre a destinação e procedimentos que os fabricantes e importadores devem tomar em relação aos pneus usados.

Para conferir o Conama 235/1998 clique no link abaixo:


Mas e como as principais capitais brasileiras estão prodecendo com a destinação dos resíduos perigosos?


Belo Horizonte:

A prefeitura de Belo Horizonte orienta os munícipes para destinar os resíduos perigosos para os fabricantes ou importadores, como informado no Conama 257/2000(pilhas e baterias).


A prefeitura de Curitiba recolhe os resíduos perigosos todos os dias nos terminais de ônibus da cidade. Basta acessar o site e verificar em qual terminal de ônibus a coleta ocorrerá em cada dia.
http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=37&servico=26


Porto Alegre:

Há pontos de papa pilhas, coleta de óleo e medicamentos vencidos pela cidade. Demais informações no site:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmlu/default.php?reg=23&p_secao=14#


Rio de Janeiro:

A Comlurb, que é a atual empresa responsável pela limpeza pública da cidade do Rio de Janeiro, não recolhe resíduos perigosos e a prefeitura do Rio de Janeiro não tem uma lei municipal que legisle a respito. Eles seguem o princípio do poluidor pagador, ou seja, o fornecedor deve recolher o resíduo que tem seu recurso energético esgotado e que virou um resíduo um resíduo potencialmente perigoso para a saúde ambiental e humana.

Salvador:

A prefeitura indica empresas que coletam as lâmpadas e alguns materiais, como resíduos químicos de Raio X. Para os demais resíduos deve-se seguir a orientação do Conama 257/2000.

São Paulo:

A limpeza pública da cidade de São Paulo é feita por duas empresas, a Loga e a EcoUrbis.
A Loga informou que pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, devam ser entregues no estabelecimento onde foram compradas, para destinação adequada (Conama 257/2000). No caso dos remédios vencidos, eles tem a coleta de resíduos de serviços de saúde e eles orientam que o munícipe entre em contato com o Limpurb através do telefone (11) 3328-2824, solicitando o cadastramento, para posterior envio de autorização de coleta pela Loga.
A EcoUrbis também citou o Conama 257/2000.


Se você quer saber como proceder com o resíduo perigoso que você gera, consulte a prefeitura de sua cidade.

QUESTÃO AMBIENTAL

"Com a questão ambiental estamos diante de questões de claro sentido ético, filosófico e político. Que destinos dar à natureza, à nossa própria natureza de seres humanos? Qual é o sentido da vida? Quais os limites da relação da humanidade com o planeta? O que fazer com o nosso antropocentrismo quando olhamos do espaço o nosso planeta e vemos como ele é pequeno e quando entendemos que somos apenas uma dentre tantas espécies vivas de que nossas vidas dependem?" (O Desafio Ambiental de Carlos Walter Porto-Gonçalves, Ed. Record).

Por meio deste blog serão divulgadas informações relativas ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e algumas curiosidades históricas com o objetivo de compartilhar conhecimento, despertando a consciência ambiental em cada um.
Contribuições serão bem-vindas!
Envie-as para questaoambiental@gmail.com, não esquecendo de citar as fontes.


Boa leitura!