sexta-feira, 22 de abril de 2011

Oportunidades financiamento projetos de fauna e áreas úmidas

O US Fish and Wildlife Service aceita até o próximo dia 1º de maio propostas de projetos de conservação da biodiversidade em duas linhas: Populações de anfíbios emdeclí nio e animais criticamente ameaçados.

As espécies devem estar listadas como criticamente ameaçadas ou ameaçadas segundo os critérios da IUCN.
Espécies com insuficiência de dados também podem ser abordadas caso se comprove a necessidade de ações de conservação.
As propostas podem ainda envolver espécies categorizadas como extintas caso se almeje a sua reintrodução.

Maiores informações podem ser obtidas em www.fws.gov/international/DIC/global/amphibians.html e www.fws.gov/international/DIC/global/critically_endangered_animals_conservationfund.html .


Já o Fundo de Pequenos Projetos da Convenção de Ramsar aceita até o próximo dia 30 de abril pré-projetos que auxiliem países em desenvolvimento a implementar a convenção e fortalecer a conservação e o uso racional dos recursos de áreas úmidas que apresentem acentuada dimensão humana e social.

Outras informações podem ser encontradas em www.ramsar.org/cda/en/ramsar-activities-grants-rsgf/main/ramsar/1-63-68-159_4000_0__ .

Casa ecologicamente eficiente - PROCEL

Recentemente, o Procel Info divulgou quatro novas publicações sobre bioclimatologia e desempenho térmico; consumo e geração de energia; uso racional de água e simulação computacional do desempenho termo-energético da Casa Eficiente, projeto desenvolvido para realização de pesquisas e demonstrações em eficiência energética. A Casa Eficiente, que é resultado de uma parceria entre a Universidade Federal de Santa Catarina, a Eletrosul e a Eletrobras, durante dois anos funcionou como laboratório, possibilitando pesquisas de doutorado, mestrado e iniciação científica, e centro de visitação, expondo novas referências de consumo racional e eficiente de energia.

A publicação de Volume 1, aborda o desempenho térmico da Casa Eficiente a partir de um monitoramento das estratégias recomendáveis para Florianópolis como ventilação mecânica e uso de telhado vegetado. O Volume 2, apresenta estudos sobre consumo e geração de energia na casa e revela que a energia solar apresenta um grande potencial de utilização em residências no Brasil, seja para geração, seja para aquecimento de água. No Volume 3, as estratégias de uso racional de água são relatadas, com ênfase em sistemas de aproveitamento de água da chuva, e no Volume 4, todas as simulações computacionais feitas, tanto na fase de projeto, quanto após a construção da casa, são apresentadas e possibilitam análises mais detalhadas sobre o desempenho termo-energético da Casa Eficiente.

Fonte: Procel

sábado, 27 de março de 2010

segunda-feira, 20 de julho de 2009

IV ENEGeA - Encontro Nacional dos estudantes de Gestão Ambiental

Ocorrerá na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD),em Dourados - Mato Grosso do Sul, nos dias 30 e 31 de Julho e 01 e 02 de Agosto o IV ENEGeA -Encontro Nacional de Estudante de Gestão Ambiental. O evento será coordenado pelo CAFRAN – Centro Acadêmico Francisco Anselmo Gomes de Barros, acadêmicos do 6º Semestre da UFGD e pela CONEGeA – Coordenação Nacional dos Estudantes de Gestão Ambiental, com representantes de cursos de várias regiões.
O tema principal do encontro é o "Ensino em Gestão Ambiental: Interagindo e Conhecendo o Pantanal".
Também será amplamente discutida a criação de parâmetros para a construção e avaliação dos cursos de gestão ambiental, contribuindo para a qualidade do profissional formado.
Fonte : http://www.gestaoambiental-ufgd.blogspot.com

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia Mundial do Meio Ambiente: dica ecológica n.2

( Foi solicitada a coleta do resíduo ao lado, na Central 156, do Município de Curitiba)
Apesar dos bombardeios de informações diárias sobre questões relevantes ao meio ambiente, ainda é comum encontrarmos resíduos de vários tipos dispostos incorretamente ao lado de vias da metrólopole curitibana, mundialmente conhecida como exemplo de cidade ecológica.
Quais os principais problemas na disposição incorreta de resíduos tecnológicos?
Segundo a pesquisadora Angela Cássia Rodrigues, esse tipo de resíduo possui metais pesados, entre os componentes e a principal consequência seria a contaminação de solo e de lençóis freáticos.

"Os produtos elétricos e eletrônicos, em geral possuem vários módulos básicos. Os módulos básicos comuns a esses produtos são conjuntos/placas de circuitos impressos, cabos, cordões e fios, plásticos antichama, comutadores e disjuntores de mercúrio, equipamentos de visualização, como telas de tubos catódicos e telas de cristais líquidos, pilhas e acumuladores, meios de armazenamento de dados, dispositivos luminosos, condensadores, resistências e relês, sensores e conectores. As substâncias mais problemáticas do ponto de vista ambiental presentes nestes componentes são os metais pesados, como o mercúrio, chumbo, cádmio e cromo, gases de efeito estufa, as substâncias halogenadas, como os clorofluorocarbonetos (CFC), bifenilas policloradas (PCBs), cloreto de polivinila (PVC) e retardadores de chama bromados, bem como o amianto e o arsênio 8 (in Waste from electrical and electronic products - a survey of the contents of materials and hazardous substances in electric and electronic products - 1995 Conselho Nórdico de Ministros.)

De acordo com WWI-Worldwatch Institute / UMA-Universidade Livre da Mata Atlântica (2001), as indústrias de alta tecnologia, como as de computadores e eletrônica, também se globalizaram nos anos recentes. A despeito de sua reputação inicial relativamente “limpa”, essas indústrias representam hoje um custo extremamente pesado para o meio ambiente. O setor de semicondutores utiliza centenas de produtos químicos, inclusive arsênico, benzeno e cromo, todos reconhecidamente cancerígenos. Mais da metade de todo o setor de manufatura e montagem de computadores - processos intensivos no uso de ácidos, solventes e gases tóxicos - está hoje localizada em países em desenvolvimento, conforme a Coalizão de Tóxicos do Vale do Silício, sediada em San José, na Califórnia. A Globalização Pressiona a saúde do Planeta"
(Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos - Angela Cássia Rodrigues)

Na listagem abaixo constam empresas que coletam resíduos tecnológicos:

Faça a sua parte: disponha corretamente os resíduos tecnológicos. A natureza agradece!

Dia Mundial do Meio Ambiente: dica ecológica n.1

No dia Mundial do Meio Ambiente o Blog Questão Ambiental resolveu postar dicas ecológicas e fáceis de fazer em casa.
Na dica ecológica n. 1 sugerimos a confecção de sementeiras feitas de embalagens Tetrapak.

Material utilizado:



  • Caixas Tetrapak de suco, leite, etc;

  • Tesoura;

  • Balde para misturar terra e areia;

  • Pazinha de jardineiro;

  • Terra preta em uma proporção de 3/4;

  • Areia em uma proporção de 1/4;

  • Sementes de hortaliças, legumes, flores, etc;

  • Água para regar.



Sementeira de embalagem Tetrapak

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entendendo a Agenda 21

Muito se houve falar sobre a Agenda 21, mas poucas pessoas sabem realmente o que ela é, quais as suas aplicações e os seus benefícios. Afinal o que é a Agenda 21? A agenda 21 um planejamento estratégico que visa o desenvolvimento sustentável, atendendo as prioridades de uma determinada população (desenvolvimento econômico, proteção do meio ambiente e justiça social). As formas de coordenação entre as secretarias e as esferas do governo municipal, estadual e federal, devem ficar atentas ao estabelecimento de uma visão de futuro a longo prazo. Deve-se trabalhar as potencialidades, os recursos disponíveis e as fragilidades, traçando, como em um planejamento estratégico, metas a curto, médio e longo prazo.
A Agenda 21 local desdobrou-se de uma Agenda 21 Global, que é um conjunto de compromissos voltados para a sobrevivência de toda a humanidade. Do compromisso firmado pelo Brasil surgiu a Agenda 21 Brasileira, num processo de elaboração que durou seis anos (1996 a 2002), na qual estivaram envolvidas 40 mil pessoas em todo o país. A partir de 2003 a Agenda 21 Brasileira entrou numa fase de implementação, sendo incluída no Plano Plurianual (PPA) do Governo Federal e desdobrando-se em inúmeras outras Agendas 21 locais: dos estados, municípios, bacias hidrográficas, unidades de conservação, empresas, cidades, bairros, escolas, etc.

Segundo a cartilha do Ministério do Meio Ambiente sobre o passo a passo da Agenda 21 local há seis etapas para a elaboração da mesma:

1º Passo:
Mobilizar para Sensibilizar Governo e Sociedade

2º Passo:
Criar o Fórum da Agenda 21 Local

3º Passo:
Elaborar o Diagnóstico Participativo

4º Passo:
Elaborar Plano Local de Desenvolvimento Sustentável

5º. Passo:
Implementar o Plano Local de Desenvolvimento Sustentável

6º Passo:
Monitorar e Avaliar o Plano Local de Desenvolvimento Sustentável

Em suma, a Agenda 21 é um meio de gestão que auxilia as comunidades nos seguintes fatores: ranqueamento das principais dificuldades que as mesmas enfrentam, envolvimento da comunidade nas questões locais, é uma forma de obter recursos e atenção do poder público para as soluções dos problemas na região, fiscalização das tarefas empregadas nas questões da região (se as tarefas escolhidas são as ideais e se estão sendo corretamente empregadas), se os recursos utilizados estão sendo bem empregados, obtenção de justiça social, preservação dos recursos naturais e do meio ambiente, desenvolvimento sócio-ambiental da região de meio sustentável.

Se você quer saber mais ou divulgar ações adotadas na sua Agenda 21 local, o Ministério do Meio Ambiente está fazendo uma Chamada para envio e seleção de textos da 3ª edição da Revista Agenda 21 e Juventude até o dia 14/06/09. As publicações anteriores estão disponíveis no site do MMA.

Sites para consultas adicionais sobre a Agenda 21:

Agenda 21 Local

Ministério do Meio Ambiente

Ecol News

Eco Kids

Fontes:

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais. Caderno de Formação - Volume 3: planejando a intervenção ambiental no município. Brasília: MMA, 2006.

Ministério do Meio Ambiente. Passo a passo da Agenda 21 Local. Disponível em http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=2587