segunda-feira, 28 de julho de 2008

Água: bem precioso


Embora exista água em abundância em nosso planeta, apenas uma pequena parcela de 2,5% é composta de água doce e somente 0,8% está própria para o consumo humano. De acordo com a Portaria nº 518, do Ministério da Saúde, a água deve seguir alguns padrões para ser caracterizada como potável.


Nos meses de inverno, o cuidado com a utilização da água deve ser redobrado, pois há diminuição das precipitações chuvosas sendo comum o clima seco, o desaparecimento de córregos e, por conseqüência, a diminuição dos volumes dos reservatórios de água.


Pensando nisso, que tal fazer a sua parte, seguindo algumas dicas simples?




  • Use a água do tanque, ou da máquina em que foi lavada a roupa, para limpar calçadas e pisos;


  • Não regue o jardim e grama com água tratada. Reuse a água do último enxágüe do tanque ou da máquina;


  • Reduza o tempo de banho com o chuveiro aberto;


  • Reduza o tempo de torneira aberta enquanto escova os dentes, ensaboa as mãos ou faz a barba;


  • Feche a cuba da pia, deixando um pouco de água. Ensaboe toda a louça e enxágüe com a água limpa. Não deixe a torneira aberta durante todo o tempo;


  • Verifique se há torneiras pingando ou se há vazamentos nas demais instalações da rede interna;


  • Reduza a lavagem diária de roupas. Acumule e use a capacidade máxima da máquina de lavar;


  • Evite lavar o carro toda semana, postergue o máximo possível as lavagens;


  • Se não tiver jeito e for lavar calçadas e garagens com mangueira, dê preferência à utilização de mangueiras acopladas em equipamentos de alta pressão. Esses equipamentos utilizam uma quantidade menor de água.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

17 de Julho - Dia de Proteção às Florestas




Essa semana os jornais de grande circulação divulgaram os dados que o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) forneceu a respeito do desmatamento no Brasil, destacando a Amazônia. Apesar de terem diminuído os números do desmatamento, ainda é indignante saber que em um mês, a área desmatada é equivalente ao tamanho de duas Curitibas e meia, segundo a Gazeta do Povo.

Diante o exposto que tal fazer a sua parte?

Ajude o Ministério do Meio Ambiente denunciando as derrubadas ilegais, informando parentes e amigos sobre a importância das florestas em nossa vida, plantando uma ou simplesmente adotando árvore, seguindo o exemplo dos munícipes de Porto Alegre.

Outra oportunidade de se engajar na proteção às floretas é participar da Seleção para o Chefe da Unidade Regional Sul, do Serviço Florestal Brasileiro , que ocorrerá até o dia 21 de Julho.
Visite também o site do Programa Nacional de Florestas e veja quais ações o Ministério do Meio Ambiente vem tomando em relação ao assunto.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Questão Ambiental no Orkut

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10 regras para uma boa compostagem




  1. Não colocar o material orgânico em covas pois, o material deve ter uma circulação de ar que evitará o apodrecimento do composto orgânico. O apodrecimento favorece o mau cheiro.


  2. Não empregar barreiras laterais no local de compostagem, também favorecerá a circulação de ar.


  3. Não colocar o material orgânico em uma base de pedras, concreto, etc. A compostagem necessita de uma base de terra para facilitar o trabalho e sobrevivência das minhocas.


  4. O material orgânico mais grosso (galhos, arbustos, etc.) deve estar a uma profundidade de 20 cm da camada superior. Colocar sobre o material mais grosso, material orgânico mais fino (folhas, cascas, etc.). Evitar que o material fique muito compactado, proporcionando uma circulação de ar interna.


  5. O material orgânico que pode atrair animais e insetos deve ser coberto com terra.


  6. Evitar que o material compostado fique muito seco. Os microorganismos precisam de umidade.


  7. Adicionar eventualmente uma camada fina de terra, composto pronto, estrume ou material em decomposição. Misturar com as outras camadas compostadas e umedecer.


  8. Não umedecer em demasia. O excesso de umidade dificulta a circulação de ar e pode matar as minhocas.


  9. Os alimentos ideais para as minhocas são: casca de cebolas, restos de alho, borra de café e restos de chá.


  10. Cobrir a pilha de compostagem a fim de promover o calor e controlar a umidade, evitando as perdas de nitrogênio.

    Fonte: AKTIONSZENTRUM UMWELTSCHUTZ BERLIN. Kompostfibel. 1984.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Questões a serem revistas antes da certificação ISO 14001

Para facilitar as empresas na hora de iniciar um processo de implementação da certificação ISO 14001, a bióloga Roberta Alvares Campos, elaborou um checklist de verificação de itens primordiais para a obtenção da certificação.


1) A empresa já possui o processo de melhoria contínua implementado conforme o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act = ciclo do planejamento, execução , checagem e ação) baseado na ISO14001?
2) Se sim, o PDCA está rodando? Se não, esquematize urgentemente o seu PDCA antes mesmo da sua auditoria interna!
3) Qual o organismo certificador que vai certificar a sua empresa? É auditada pelo Inmetro? Se não, reveja se o seu objetivo/finalidade final do pedido de certificação exige que a empresa certificadora seja auditada/controlada pelo Inmetro.
4) O sistema documental está implementado? Impresso? Assinado? Revisado? Organizado sistematicamente e de fácil acesso no seu sistema de informática?
5) Como está organizado o sistema de backup de arquivos da empresa?
6) Como está o planejamento da auditoria interna da empresa? (Deve ser planejada, divulgada internamente e documentada).
7) Qual a periodicidade da auditoria interna?
8) Quem são os membros que compõem a auditoria interna? São colaboradores da mesma área/departamento auditado?
9) Qual é o procedimento (com riqueza de detalhes) da auditoria interna?
10) Quando será a auditoria interna? Se já ocorreu, houve alguma não-conformidade? Qual o prazo de resposta? Ele já foi atendido?


Para as auditorias internas recomenda-se seguir o seguinte roteiro:


A) Análise documental completa da área/setor auditado;
B) Verificação/visitação das pessoas envolvidas na execução das atividades da área auditada. Essas pessoas devem ser questionadas com o objetivo de identificar se os procedimentos e processos estão adequados e cumprem a norma NBR ISO14001:2004;
C) A equipe de auditoria interna conhece e compreende os fundamentos e requisitos adequados e que atendam às normas e de não-conformidade da ISO14001?
D) A equipe de auditoria interna preparou um roteiro e devido checklist para o dia da auditoria baseado na ISO14001?
E) A equipe de auditoria interna deve possuir um documento oficial de não-conformidade baseado nas normas de preenchimento da ISO14001 para ser utilizado no momento da auditoria.
F) A equipe de auditoria interna deve gerar um relatório final com todos os detalhes do procedimento.

O que são não-conformidades?Qualquer desvio das normas de trabalho, das práticas, dos procedimentos, dos regulamentos, do desempenho do sistema de gestão.

O que são ações preventivas?Ações preventivas (muito importante, pois se no dia da auditoria externa o auditor verificar uma não-conformidade, e está, já vem sendo tratada pelo setor auditado, esse quesito anterior pode ser desconsiderado como recorrente e grave pelo auditor externo, pois já foi observado e está sendo atendido): são estabelecidas conforme a normativa e tem objetivo de eliminar potenciais causas de não-conformidade, para evitar a sua ocorrência.

Contato:
Roberta Alvares Campos
Consultoria Ambiental e de Qualidade QSMS
(21)8696-6114 - Rio de Janeiro/RJ

Os benefícios da ISO 14001

A ISO 14001 é uma certificação que visa à regulação e normatização de questões ambientais envolvidas numa empresa com atividades industriais, comerciais ou de serviços. As organizações estão adotando este tipo de certificação porque há uma necessidade de abordagem sustentável para se manter ou conquistar espaço no mercado, através de seu desempenho e seus produtos. A ISO tem o desafio de garantir que os padrões individuais das empresas sejam compatíveis com os padrões dos crescentes modelos de negócios integrados, visando à modernização desses padrões e buscando a melhoria contínua.
A origem da ISO 14001 ocorreu em 1996, tendo sua base na ISO 9001 (qualidade). Há uma grande semelhança entre as duas certificações, pois qualidade e meio ambiente geralmente se complementam em uma unidade de negócios. Em 2004 saiu uma revisão da certificação 14001 e é a atual versão que está sendo implantada nas empresas.
Em setembro de 2005, um comitê técnico da ISO/TC 176 (gestão da qualidade) e ISO/TC 207 (gestão ambiental) se uniram para alinhavar as futuras exigências do sistema de gestão. Estima-se que em 2008 saiam os resultados da força tarefa iniciada em 2005. O resultado dessa revisão deve ser uma versão mais simples, sem muitas prescrições e detalhes, facilitando a implementação e manutenção da mesma. Atualmente a implementação da ISO 14001 é uma tarefa trabalhosa e dependendo da organização demora cerca de dois anos para a obtenção da certificação.
O órgão brasileiro responsável pela fiscalização e concessão dos direitos de certificar outras empresas, é o INMETRO.
A série 14000 reúne cerca de 30 documentos (normas, relatórios técnicos, etc) que abordam: sistema de gestão ambiental, auditoria ambiental, rotulagem ambiental, avaliação de desempenho ambiental, análise de ciclo de vida, aspectos ambientais nas normas dos produtos, projetos para meio ambiente, termos e definições.
De acordo com uma pesquisa elaborada pela revista Banas Qualidade, os principais benefícios da implantação da ISO 14001 são: maior visibilidade da empresa junto a clientes e fornecedores, retenção de clientes e melhores resultados financeiros.
Os motivos para a aplicação dessa certificação englobam desde o melhoramento da imagem da empresa frente à sociedade e consumidores até pedidos feitos por clientes que se preocupam com a questão ambiental.
Para incentivar a implantação da ISO 14001, observou-se que é necessário divulgar um cadastro das empresas que adotam boas práticas ambientais, informar mais sobre a legislação ambiental e questões técnicas, além de dar créditos e tipos de financiamento para investimentos em ações ambientais.
Fontes:
AMARAL, Sérgio P. Certificações Ambientais x Acidentes Ambientais: considerações sobre um caso real ocorrido em uma unidade de negócios da Petrobrás. Revista Meio Ambiente Industrial. São Paulo: 2001. P.66-70.
GAGNIER, Dan; SMITH, Trevor; PYLE, Jim. O futuro da ISO 9000 e ISO 14000. Revista Banas Qualidade. São Paulo: março de 2006. P. 38-41.
Os benefícios da ISO 14001. Revista Banas Qualidade. São Paulo: agosto de 2004. P. 106-112.