sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Região Cento-Oeste: Projeto Plantas do Futuro

O Brasil possui aproximadamente 20% da biodiversidade mundial, onde apenas 1% foi estudado geneticamente à fundo, então ainda há uma infinidade de descobertas nos setores alimentícios, de medicamentos, da biotecnologia, entre outros que estão por vir. Diante disso, o Ministrério do Meio Ambiente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, se uniram para desenvolver o projeto Plantas do Futuro, que visa o aprofundamento de conhecimento das plantas nativas do Brasil com fins de comerciais tanto para os pequenos produtores como para empresas maiores. No começo do ano de 2007, a primeira etapa do projeto foi conclúida e divulgada. Na cartilha disponível no site da Empraba, foram abordados, primeiramente, as espécies nativas do cerrado, pantanal e parte da Floresta Amazônica da região Centro-Oeste, onde forma identificadas 149 espécies vegetais que incluem: aromáticas, forrageiras, fruteiras, medicinais e ornamentais.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Região Sul: Santa Catarina - PARE (Plantão de Acidentes e Reclamações Ecológicas)

"A Fundação do Meio Ambiente - Fatma, em conjunto com a Defesa Civil de Santa Catarina, fiscalizam o transporte de produtos tóxicos pelo estado, atendendo com equipe técnica especializada, os acidentes com este tipo de carga, evitando danos maiores ao meio ambiente e às comunidades envolvidas, e ainda habilitam os motoristas destes veículos a agir com segurança no transporte e nos acidentes que vieram a acontecer. Para isso a Fatma implantou o PARE - Plantão de Acidentes e Reclamações Ecológicas, que atende pelo fone 1523 e funciona 24 horas por dia, todos os dias. Quando acionado, uma equipe com técnicos habilitados responderá prontamente e tomará as providências necessárias para evitar danos maiores ao ambiente e às comunidades. Para evitar os acidentes, a Fatma fiscaliza o transporte e credencia condutores habilitados para dirigir veículos que carregam produtos perigosos."


Fonte: Fundação do Meio Ambiente

Acidentes Ambientais no Trasporte Rodoviário de Cargas Perigosas

De acordo com a publicação elaborada pelo curso de Engenharia Ambiental do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (CREUPI), de 2007, os acidentes ambientais que aconteceram no transporte rodoviário de produtos perigosos, vêm ocorrendo por três principais causas: falha humana (despreparo dos motoristas), falha mecânica dos equipamentos e condições precárias das rodovias.

O transporte de produtos perigosos é regulamentado pelo Decreto nº 96.044/1988 e pela Resolução nº 420/2004 que informa Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Nesta última encontram-se às classificações dos produtos perigosos, disposições sobre embalagens e tanques, procedimentos de expedição, marcação e rotulagem, documentação utilizada durante o transporte, entre outras informações. Também ficou estabelecido no Decreto nº 96044/1988 que o INMETRO deve credenciar as certificações dos veículos e equipamentos que são utilizados no transporte de produtos perigosos, além de fazer vistorias periódicas nesses veículos e equipamentos.
As principais falhas humanas, nos acidentes com produtos perigosos, que foram identificadas são:
  • Motoristas com baixa escolaridade, com dificuldades para a assimilação das informações transmitidas durante o curso de movimentação de produtos perigosos (MOPP);
  • Falta de conhecimento dos rótulos de riscos e painéis de segurança (tipo de produto e o grau de periculosidade);
  • Falta de manutenção dos equipamentos de segurança individuais (EPI´s) e disponibilidade dos mesmos em locais de fácil acesso;
  • Grande volume de carteiras tipo MOPP falsas;
  • Falta de treinamento dos motoristas.

As principais falhas relacionadas às rodovias, onde há maior ocorrência de acidentes, são:

  • Malha viária extensa com sérios problemas de manutenção;
  • Rampas íngremes e encostas;
  • Trechos demasiadamente sinuosos;
  • Trechos com elevadas incidências meteorológicas (fortes e chuvas e nevoeiro).

Recomenda-se que se evite o transporte de produtos perigosos em áreas demasiadamente povoadas, onde existam áreas de proteção de mananciais, reservatórios de águas ou reservas florestais e ecológicas. Nem sempre essas recomendações são respeitadas e ao longo dos anos escutamos várias notícias sobre derramamento de produtos perigosos, devido a acidentes, em córregos ou rios, ou em áreas de proteção florestal.


Atualmente o Estado do Rio de Janeiro é o estado que vem registrando a maior quantidade de acidentes ambientais com produtos perigosos, segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, com ocorrências em São Gonçalo, São João da Barra e Sumidouro.

Créditos da foto: http://www.bombeiros.mt.gov.br/



Fontes:
VERGINASSI, A.; DORES, E. ; WEBER, O., LAMBERT, J. A. Acidentes ambientais no transporte rodoviário de cargas perigosas no estado do Mato Grosso. Engenharia Ambiental do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (CREUPI), v. 4, n. 1, p. 103-119, jan/jun 2007.


VILAS BOAS, A. Movimentação rodoviária de produtos perigosos em Mato Grosso e suas conseqüências ao homem e ao meio ambiente. 2003. 75p. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho - Faculdade de Engenharia e Tecnologia, Universidade Federal do Mato Grosso, 2003.


Seminário: Comunicação nos Processos de Licenciamento Ambiental

"A Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza na quarta-feira( 24 ) , das 9 às 11h, no auditório da Unidade, seminário sobre a importância da comunicação nos processos de licenciamento ambiental. O licenciamento ambiental tem sido motivo de preocupação por parte de empreendedores, do governo e da sociedade em geral, apesar das atividades produtivas e seus possíveis e prováveis impactos no ambiente serem exaustivamente estudados. Para Lauro Paes, um dos palestrantes do seminário, a falta de comunicação é o principal motivo dessa dicotomia.Além de proporcionar aos participantes o entendimento de como se processa a comunicação, suas técnicas, ferramentas, mídias, como e quando usá-las, a palestra irá abordar também os processos da comunicação nas diversas etapas do licenciamento ambiental.
Para Paes, entender a relação da comunicação com a participação e a mobilização social, sua adequação ou não e a importância da proatividade empresarial no licenciamento, é primordial para a elaboração do melhor projeto para a comunidade, o meio ambiente e o empreendimento.O evento é gratuito. As vagas são limitadas a 120 participantes. Mais informações pelo e-mail sac@cnpma.embrapa.br e na página do evento."
Serviço:
Embrapa Meio Ambiente
Rodovia SP 340, km 127,5
Jaguariúna, SP
Tel.: (19) 3311.2653
Fonte: Embrapa