quarta-feira, 11 de junho de 2008

Resíduos Perigosos

Diariamente, vários tipos de resíduos produzidos nos domicílios brasileiros são destinados incorretamente. Esses resíduos, chamados de perigosos, podem causar danos à saúde por conterem substâncias químicas como metais pesados.
Destinando corretamente estes resíduos, evitamos a contaminação do solo, lençóis freáticos e cursos d'água.
Mas quais são esses resíduos? Pilhas, baterias, embalagems de inseticídas, lâmpadas fluorescentes, remédios vencidos, latas de tinta, cartuchos de tinta de impressora, tonners, oléos vegetal e mineral queimados, pneus.
O Brasil possui algumas resoluções no Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA que legislam a respeito de resíduos perigosos. A Resolução nº 23/1996 comenta quais são esses resíduos e a resolução nº 257/2000, prevê a devolução de pilhas e baterias que contenham metais pesados aos fabricantes depois do fim de sua vida útil, seguindo o princípio do poluidor pagador. A resolução nº 258/1999 regula a importação de pneumáticos, ou seja, informa sobre a destinação e procedimentos que os fabricantes e importadores devem tomar em relação aos pneus usados.

Para conferir o Conama 235/1998 clique no link abaixo:


Mas e como as principais capitais brasileiras estão prodecendo com a destinação dos resíduos perigosos?


Belo Horizonte:

A prefeitura de Belo Horizonte orienta os munícipes para destinar os resíduos perigosos para os fabricantes ou importadores, como informado no Conama 257/2000(pilhas e baterias).


A prefeitura de Curitiba recolhe os resíduos perigosos todos os dias nos terminais de ônibus da cidade. Basta acessar o site e verificar em qual terminal de ônibus a coleta ocorrerá em cada dia.
http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?idf=37&servico=26


Porto Alegre:

Há pontos de papa pilhas, coleta de óleo e medicamentos vencidos pela cidade. Demais informações no site:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmlu/default.php?reg=23&p_secao=14#


Rio de Janeiro:

A Comlurb, que é a atual empresa responsável pela limpeza pública da cidade do Rio de Janeiro, não recolhe resíduos perigosos e a prefeitura do Rio de Janeiro não tem uma lei municipal que legisle a respito. Eles seguem o princípio do poluidor pagador, ou seja, o fornecedor deve recolher o resíduo que tem seu recurso energético esgotado e que virou um resíduo um resíduo potencialmente perigoso para a saúde ambiental e humana.

Salvador:

A prefeitura indica empresas que coletam as lâmpadas e alguns materiais, como resíduos químicos de Raio X. Para os demais resíduos deve-se seguir a orientação do Conama 257/2000.

São Paulo:

A limpeza pública da cidade de São Paulo é feita por duas empresas, a Loga e a EcoUrbis.
A Loga informou que pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, devam ser entregues no estabelecimento onde foram compradas, para destinação adequada (Conama 257/2000). No caso dos remédios vencidos, eles tem a coleta de resíduos de serviços de saúde e eles orientam que o munícipe entre em contato com o Limpurb através do telefone (11) 3328-2824, solicitando o cadastramento, para posterior envio de autorização de coleta pela Loga.
A EcoUrbis também citou o Conama 257/2000.


Se você quer saber como proceder com o resíduo perigoso que você gera, consulte a prefeitura de sua cidade.

3 comentários:

William disse...

Olá Engel, infelizmente muitas empresas fabricantes de produtos perigosos não orientam adequadamente os consumidores em como devem proceder para devolvê-los após o uso. Acho que falta uma fiscalização mais eficiente para que a lei seja cumprida. Um abraço!

William

Unknown disse...

concordo com o Willian,mas a tambem empresas que concientizam seus consumidores sim.Mas mesmo assim falta mais informações.Um abraço

Unknown disse...

é bem complicado dizer de quem é a culpa, em parte a culpa é da população,mas também é das empresas que não orientam as pessoas. Pensando com calma até mesmo as pessoas que sabem o que se deve fazer, deixam de lado, não saem de suas casas ou se preocupam em devolver materiais perigosos para os fabricantes, talvez uma fiscalização eficiente resolva ou talvez não, só saberemos se tentarmos.